domingo, março 14, 2010

Absorventes sustentáveis são mais saudáveis do que os industriais


Os absorventes, inspirados no modelos de nossas avós ou bisas, usam toalhinhas de algodão. Depois de usadas, devem ser bem lavadas e secadas para serem usadas novamente. Os ginecologistas aprovam o material, dizem que é mais saudável para a mulher do que os plásticos.

“A idéia de usar um absorvente lavável, que chega a durar até cinco anos, pode parecer estranha a primeira vista. Coloca em jogo a relação da mulher com o próprio corpo e propõe uma mudança significativa de comportamento. Mas a motivação por trás da iniciativa de duas brasilienses em trazer o produto para a capital é nobre. E verde."

Especialistas afirmam que o modelo diminui os riscos de alergia e preserva a saúde da mulher, mas alertam para os cuidados na higienização do material.


Absorventes biodegradáveis ou reutilizáveis são vendidos em supermercados e lojas de países da Europa e nos Estados Unidos parte da Venezuala e Austrália.

O absorvente renovável tem o tamanho semelhante ao convencional (20 cm) e conta com um compartimento onde são guardadas duas toalhinhas feitas 100% de algodão. Nas abas há dois botões que asseguram a fixação na roupa íntima. “O fato de ser de algodão aumenta a ventilação, diminuindo o mau cheiro do sangue”, explicou Mônica, que buscou o aval de ginecologistas durante o desenvolvimento do produto.

“A aceitação foi boa. Mostra que as mulheres estão abertas para mudanças e para a preservação do meio ambiente”, comemorou a arquiteta. A venda começou entre amigas, que comercializaram para as amigas das amigas e assim por diante. A unidade do modelo padrão custa R$ 12,50 e o noturno, um pouco maior para conter o fluxo à noite, R$ 15,20.

Saúde
Mulheres entre 20 e 30 anos representam a maior parte do público que busca os absorventes amigos da natureza.
Os absorventes convencionais têm muitos produtos químicos, como perfumes e cola, que prejudicam as bactérias que mantêm a boa saúde do órgão e alteram a acidez da mucosa interna” explicou o especialista. Segundo ele, a química deixa a vagina mais propícia à infecções e reações alérgicas, reclamação freqüente entre as pacientes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário